O
Município de Guapimirim é originário de
povoação no recôncavo da Baía de
Guanabara, então habitado pelos índios Tamoios.
Após concessões de sesmarias a partir da retirada
dos invasores franceses, denotou-se a religiosidade dos habitantes,
tanto que o livro "Memórias Históricas do
Rio de Janeiro", 1945 - Imprensa Nacional - escrita pelo
Monsenhor José de Souza Azevedo Pizzarro de Araújo,
Edição do Instituto Nacional do Livro, mensiona
as Constituições Canônicas, baixadas pelo
Prelado Silveira, durante visita geral à Diocese, com
data de 1764 como a mais antiga da região.
No
passar dos anos, a região esteve jurisdicionada, para
eclesiais, às Freguesias de Santo Antônio de Sá,
Nossa Senhora da Ajuda de Guapimirim e administrativamente,
à Vila de Santo Antônio de Sá e Magé,
como seu distrito, até a emancipação político-administrativa,
através de plesbicito em 25 de novembro de 1990, e consolidada
através da lei nº 1.772, de 21 de dezembro de 1990.
Seu desenvolvimento a partir da civilização dos
índios Tamoios transitou pela agricultura e manutenção
de feijão e de milho e pela economia do ciclo do café.
Foi prevalecente, a partir de 1908, o ramal ferroviário,
uma de suas vias de desenvolvimento sócio-econômico.